Minha jornada é aventureira.
Lanço-me em desafios vários, de todas as naturezas.
Novas pessoas, expor-me, reinventar-me.
Provo de tudo um pouco e não me canso. Brinco com um pouco de cautela. Um pouco sem.
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Estes dias mesmo tive uns medos e descobri meu coração suficientemente forte.
Enfrentei-os com muita coragem e muito respeito.
Que respeitar o medo, faz parte da coragem.
Deixar o medo para trás pode significar um voo de Ícaro.
Dou minhas trombadas, machuco o joelho.
Mas a estrada está boa. As cicatrizes, interessantes. O medo amigo, a coragem desbravadora.
O salto no escuro, a queda de boa altura.
Flexiono as pernas e levanto.
Piso com os pés descalços num chão inesperado. E é bom. E assustador.
Virão mais pessoas? Serei compreendida?
Às vezes, quase parece que não. E muitas vezes, é por pouco.
Mas sigo assim mesmo. Esperando o próximo frio na barriga.