Hoje recebo a notícia que a mãe de pessoas queridas se despediu.
Não éramos particularmente amigas, mas vizinhas.
Várias vezes testemunhei ela a cuidar das flores do “nosso” jardim.
Uma visão boa de guardar, uma vizinha cuidando de flores.
O amigo de infância escreve sobre ela: “Boas lembranças, aliás dela tenho as melhores, que no fim é o que vale mesmo”.
Fico com a sabedoria destas palavras.
Tantas vezes, mesmo pouco íntima de alguém, guardo esta memória doce. Fotografias afetivas que acalentam, sussurram pequenitudes cotidianas. Tão preciosas..
Pode ser a delicadeza. Ou gratidão, mesmo que “por tabela”.
Neste caso, os dois, por que amo muito os filhos desta jardineira de mais sorriso que palavras.
Senti muito não poder estar na sua despedida, estes dias não se repetem.
Então deixo aqui este singelo registro de uma brisa fresca que me acompanhou todo o dia de hoje.
O sorriso de tia Salma entre flores.