Abrindo caixas…
Inspirada pela visita ao novo lar, doce lar de meu compadre Luiz, recomecei a abrir caixas… Imbuída do espírito “unclutterer” e ciente de que o espaço disponível atualmente é menor. E é um exercício interessante e também uma viagem pela minha história, de meu marido, das crianças.
O desafio é não cair na tentação de achar tudo relevante e merecedor de uma vaga no armário. Por este motivo estou gostando da relativa “escassez” de locais de armazenamento. O critério final é sempre o que cabe, sem a casa parecer um pandemônio. Assim, já doamos muitos brinquedos e agora estamos no processo de arrumar sala e cozinha. Aguardem para breve um blog temporário, onde postarei os vários itens que daremos a quem interessar possa.
Seguiremos com os livros, CDs e o que for preciso. Lucrécio já separou 380 revistinhas, além de uma limpa caprichada na caixa de ferramentas.
Mas também há o lado lúdico. Fiz hoje uma viagem pelas minhas viagens, ao reecontrar os imãs de geladeira que colecionamos ao longo de quinze anos. E nossos copos. Minha fraqueza maior! Mas couberam todos (até agora) na cristaleira. A casa vai se preenchendo, diferente da de Sampa, mas com a nossa cara.
E a vida vai ficando mais arejada, entre memórias felizes e exercícios de desapego.
Ainda falta muito, mas o quarto de empregada começa a ter espaço. E em breve, muito breve, fecharemos o ciclo de transição para o novo endereço, arrematando com o escritório e o novo guarda-roupas. Passo a passo. Simplesmente.
Crédito: foto de copos Leonardo. Os nossos ainda estão em caixas, foram comprados em Londres.
Comentando vários posts num só… Eu até entendo a regra do impedimento, só não entendo que Copa é esta cheia de zebras.E curto um bocado, desculpe também, Serginho. Ainda bem que no domingo vamos comemorar os 80 anos de Vovó Regina, numa sinfonia verde e amarela. Não sei se o Brasil vai ganhar, mas a camiseta de camelô que eu comprei com a bandeira bordada em lantejoulas é o ó! Vovó Regina teria adorado tudo, particularmente a moda de comemorar o Dia dos Namorados como vocês fizeram. Ela sempre foi de presentes pouco convencionais. O máximo dos máximos foi ela sair do próprio quarto e cedê-lo para mim como presente de 15 anos porque "Patricia é uma adolescente que precisa de um espaço só dela". Aquele quarto onde eu até colava fotos diretamente na parede foi dos melhores momentos da minha adolescência espetacular. E, aqui entre nós, que outra mãe sairia de sossego do seu quarto e iria dormir com as outras filhas só para dar ainda mais asas a uma primogênita aquariana? Feliz Aniversário, Mamãe. Eu sei que seu prêmio é ver esta família gloriosa, imperfeitamente perfeita e tão cheia do amor que você ensinou pelo exemplo. Sinto demais sua falta, mas vejo um pouco de você em cada um dos seus bisnetos e esta é a beleza da vida que segue.