Inspirada pela visita ao novo lar, doce lar de meu compadre Luiz, recomecei a abrir caixas… Imbuída do espírito “unclutterer” e ciente de que o espaço disponível atualmente é menor. E é um exercício interessante e também uma viagem pela minha história, de meu marido, das crianças.
O desafio é não cair na tentação de achar tudo relevante e merecedor de uma vaga no armário. Por este motivo estou gostando da relativa “escassez” de locais de armazenamento. O critério final é sempre o que cabe, sem a casa parecer um pandemônio. Assim, já doamos muitos brinquedos e agora estamos no processo de arrumar sala e cozinha. Aguardem para breve um blog temporário, onde postarei os vários itens que daremos a quem interessar possa.
Seguiremos com os livros, CDs e o que for preciso. Lucrécio já separou 380 revistinhas, além de uma limpa caprichada na caixa de ferramentas.
Mas também há o lado lúdico. Fiz hoje uma viagem pelas minhas viagens, ao reecontrar os imãs de geladeira que colecionamos ao longo de quinze anos. E nossos copos. Minha fraqueza maior! Mas couberam todos (até agora) na cristaleira. A casa vai se preenchendo, diferente da de Sampa, mas com a nossa cara.
E a vida vai ficando mais arejada, entre memórias felizes e exercícios de desapego.
Ainda falta muito, mas o quarto de empregada começa a ter espaço. E em breve, muito breve, fecharemos o ciclo de transição para o novo endereço, arrematando com o escritório e o novo guarda-roupas. Passo a passo. Simplesmente.
Crédito: foto de copos Leonardo. Os nossos ainda estão em caixas, foram comprados em Londres.