Abrindo janelas
O corpo pede movimento. A alma pede nutrição.
Mas o medo é grande. A preguiça, então…
Mesmo com a vida animada, brincamos das mesmas coisas, comemos as mesmas frutas. Nestas horas vai bem um “por que não“. (já escrevi sobre ele AQUI, mas sempre vale relembrar…)
O “por que não” é uma prática. Dizer sim a perguntas improváveis. Ao programa inédito. Ao curso (livro, música, palestrante, restaurante, programa em geral) que não estaria no nosso rol de escolhas.
Funciona assim: cada vez que alguém te propuser algo que não seja demasiadamente caro ou contra algum de seus valores, diga sim. Simplesmente.
Vá naquela festa. Ouça aquela canção. Prove aquela iguaria.
Como muitos aspectos do Viver Mais Simples, o “por que não” torna-se mais interessante com o tempo.
Experimentá-lo seguidamente abre janelas; areja armários, nos traz um pouco da infância perdida.
Praticar o “por que não” é etapa mandatória do caminho próprio. Experimentar bordas, ousar limites… Sem isso, não é possível saber se o caminho é nosso mesmo ou apenas uma versão repaginada de um caminho outro.
Provocar-se assim pode causar algum desconforto e tudo bem. Não é preciso violências, mas sair do lugar é saudável e pode surpreender.
Às vezes, me esqueço deste aprendizado dos primeiros tempos desta estrada. Mas, logo e com gosto, volto a me lambuzar de novidades.
Nossa vocação é ser asa, portanto convido todos a brincar de cientista de si mesmo: pratiquemos o sim para o inusitado, o que não provamos ainda.
Para ajudar no exercício, segue um pequeno questionário.
Responda-o com sinceridade.
Ao final, escolha pelo menos uma opção e a realize em menos de uma semana…
E depois contem-me tudo!
- Um lugar de sua cidade que você não conhece
- Uma fruta que você nunca comeu
- Uma coisa que você sempre quis aprender mas nunca tentou
- Uma pequena loucura que você gostaria de fazer
- Um hábito que você poderia mudar a partir de amanhã
- Uma coisa que você amava quando era criança
- Uma coisa totalmente nova que você poderia fazer amanhã
- Uma parte da sua casa merecendo uma boa arrumação com direito a jogar tralhas fora
- Uma pessoa incomum que você não vê há muito tempo