Amor, Meu Grande Amor
Hoje meu filho mais velho faz sete anos.
Lembro-me, emocionada, de meu aniversário como mãe.
Invoco este amor profundo, doído, que me deixa vulnerável como se suspensa sobre o abismo.
O afundar-me maravilhoso em amor sem medida, incondicional, amor que mal cabe no peito da gente, mas cabe.
Lucrécio Brasil |
Sentir este amor, viver este amor… Evoca em mim outros muitos amores que trago em mim.
Amor redescoberto. Amor escondido em nosso dentro, reflorescendo após tempestade, pacto antigo reinventado.
Amores adormecidos em silente espera. Por um melhor momento, nutridos na esperança de fazer sentido novamente, de proximidade, de entendimento.
Amores de gratidão cultivada por anos de convívio e construção.
Amor por nós, pela imperfeição temida, pelo possível de cada um.
Cada amor tem seu tempo, seu expressar no mundo. Alguns mais possíveis, outros difíceis e doloridos.
Amor que dá sentido à jornada, que dá sabor ao caminho.
Amor é simples. Amor é o que move neste mar revolto.
“Além do amor, não há nada,
amar é o sumo da vida”
Carlos Drummond de Andrade
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Este post sobre aniversário e amores me faz refletir sobre começos e recomeços. O jovem que aniversariou no dia 22 me proporcionou o primeiro saborear do amor de avó, aquele que, como dizia minha mãe é inexplicável. E é mesmo, incondicional e único, por mais que recomece e se renove com o nascimento de outros netos. Feliz de quem tem amores e é livre para expressá-los: Feliz aniversário, Léo, que me deu o prazer de ser avó pela primeira vez. Obrigada, Alê, Olivia e Bibi que renovam este amor. E bem-vindo quem mais vier, em seu devido tempo… Gracias a la vida que me ha dado tanto!