Andar com fé eu vou…
Eu briguei por quinze anos com meu marido, porque ele não sabe e não quer dirigir. Hoje não brigo mais. Somos dois pedestres apaixonados…
Ser pedestre requer escolhas: eu moro perto do metrô, pego táxi volta e meia, ás vezes, alugo carro e investi em equipamento para chuva (galocha, capa de carrinhos, etc). Sem contar os sapatos novos…
Mas vale muito a pena, tão consideráveis são as melhorias no equilíbrio físico e emocional de quem se aventura por este caminho.
Eu deixei 18 quilos para trás neste último ano, muitos devido á caminhadas pela vizinhança. Redescobri o metrô e até o ônibus. Encontrei lojinhas interessantes, prédios lindos e paisagens incríveis.
Presenciei diálogos comoventes entre pessoas. Reencontrei amigos queridos no meio da rua.
Estreitei minha relação com meus vizinhos, que me reconhecem por onde passo.
Economizei um bom dinheiro.
E eliminei uma briga recorrente com meu marido, aumentando as chances de felicidade no casamento.
Para você, ainda em dúvida sobre ser motorista, recomendo o post do blog Zen Habits, com ainda mais bons motivos para aposentar o carro.
É possível escolher… Escolha o que for melhor para você.
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Showing 1 comments
Excelente post. Não há maior fonte para análise de tendências do que andar com atenção voltada ao que acontece bem ao seu lado.
E ainda tem a questão da funcionalidade. Quem dirige no Rio de Janeiro sabe: é bem mais rápido descer as ruas de Botafogo a pé do que do carro.
p.s.: Gostei também do título. Há anos não ouvia essa música. _ http://listen.grooveshark.com/#/s/Andar+Com+F+/1WM2uG