Novamente, meu atual livro favorito: “Mulheres que Correm com os Lobos“.
No Grupo de Estudos, falávamos sobre a figura do Barba Azul, entidade psíquica que nos boicota ou pessoas reais que nos sufocam.
Logo, o meu Barba Azul aparece.
Culpa. Sentimento de inadequação. Raiva.
Sei bem seus nomes.
Seguro firme meu coração selvagem. Ele pulsa.
Abraço forte a intuição. Ela sussurra caminhos e eu saio, uma vez mais, da emboscada.
São tempos perigosos para minha alma irrequieta.
A estrada é sinuosa e cheia de sombras.
Embalada pelo tum-tum-tum de meu peito lobo, atravesso medos.
Da solidão, sobretudo.
Passado o maior perigo, meu espírito ronrona satisfeito.
Uma vez mais, triunfa sobre a dor.
Olho para a lua imaginária dos meus sonhos e uivo forte e profundo: aúúúú!