Como eu cheguei aqui…

 Em equilíbrio, finanças, simplificar

Já contei para muitos como foi que eu acabei tomando a decisão de fazer esta mudança toda… O processo foi longo, mas o primeiro sinal de mudança foi durante uma viagem a Penedo com meus grandes amigos Luiz e Iacy, Tia Noca, Marisa, William e as adoráveis crianças de nosso clã. Neste feriado de 12 de outubro eu conversei muito sobre como a minha vida precisava mudar, que eu iria tirar umas férias… Falava como um plano bem para a frente.
Cheguei no escritório na segunda-feira e encontrei uma desanimadora agenda lotada de compromissos. Pensei ‘não vai dar para parar agora…’. Em seguida uma querida amiga do trabalho, recém-chegada da Venezuela (recém chegada?), me despejou uns 20 problemas distintos (ela é um doce, mas obviamente tentava aproveitar ao máximo a estadia no Brasil…). Eu me senti sufocar, pedi um tempo para ela (quem me conhece, sabe que não sou muito calma nestas horas…) e literalmente arranquei todos os compromissos da agenda e abri uma semana de férias, a primeira semana de novembro…
Usei estes sete dias para uma temporada, só, em um spa, com uma proposta meio holística (depois vim a descobrir), incluindo atividades como risoterapia e dança criativa! Conheci pessoas incríveis que me trouxeram olhares muito diversos da vida, com histórias de superação e simplicidade. Eu também passava pelo menos uma hora ou duas só, lendo e escrevendo.
Passados sete dias, eu tinha uma boa ideia de alguns negócios potenciais, da renda mínima necessária para transformar minha vida e mais do que tudo, a serenidade de que era hora de mudar e que a mudança era possível.
Mas não sabia bem como fazer o próximo passo. Até que um dia, minha chefe estava no andar e eu pedi um minuto para ela. E pedi demissão. E aí, numa rapidissima sucessão de acontecimentos: Lucrécio pediu e conseguiu transferência para o Rio em novembro, eu saí da J&J em dezembro, encontrei apê(s) novo(s) em janeiro, mudei em fevereiro… E agora, final de março, estou instalada na minha nova casa, filhos na escola, rotina estabelecida e apartamento de SP virtualmente vendido. E esta semana recebi um pedido para ser consultora em um projeto fascinante (e remunerado, por quê não?)… Era para ser mesmo, né?

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Showing 3 comments
  • Luiz
    Responder

    Gostei do ritmo da redação desse post!
    São 303 palavras até "E aí, numa rapidissima sucessão de acontecimentos" e aí, numa rapidíssima sucessão de palavras, a ópera toda é condensada em 69 palavras.
    Não sou nenhum Tim Gunn, mas se fosse guru de estilo, batia palmas.
    Quer dizer, bato palmas de qualquer jeito…
    Bjs

  • Luiz
    Responder

    Um site legal pra troca de livros, que já existe, é o trocandolivros.com.br Mas os livros não voltam, vc ganha créditos pra adquirir outros.
    Pra mim tem sido uma boa maneira de mandar pra alguém que quer lê-lo um livro que cumpriu honrosamente seu papel, mas não faço questão de ler de novo, nem acho que precise armazenar para as futuras gerações familiares, ou seja, não é a coleção do Harry Potter, nem da Jane Austen, nem o Grande Sertão Veredas edição de 50 anos, nem O Gênio Do Crime ou os García Márquez no original em espanhol.
    Tudo pelos 5 reais do Correio.

  • Patricia
    Responder

    Assino embaixo do Primo Luiz, o que, aliás, também já é normal!
    Uma nota da mãe esotérica – espetacular é bondade sua, filhíssima! – o Universo sempre conspira a favor. Desde que a gente dê os primeiros passos, é claro!
    beijocas.

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