Durante os últimos dias, a ansiedade.
Como começarei meu experimento de “ineficiência”, proclamado aos quatro ventos AQUI?
Os dias passando, a semana encurtando e o texto ficando mais popular…
Frio na barriga.
Percebo que um de meus “vícios” é criar objetivos. São como ferros que finco na montanha da vida para alavancar a escalada.
Neste sentido, nada mais natural do que criar um novo “marcador”para atingir uma nova meta.
Só que muitas vezes, “the best goal is no goal“. Meus objetivos me dão foco e disciplina, mas me apertam também.
Medito sobre a semana:
Trabalhei meio expediente todos os dias.
Fui ao Pilates duas vezes.
Fui à Acupuntura uma vez.
Fiz uma Happy Hour com as amigas.
Fiz uma arrumação geral no armário com outras amigas.
Fiz uma aula de costura.
Participei de um workshop de expressão corporal por um sábado inteiro.
Cozinhei vários dias.
Dormi antes das 23h, na maioria das noites.
E finalmente, fechei uma permuta de muitos anos, num exercício um tanto penoso, mas que aconteceu no meio da tarde de trabalho.
Será que cultivei a “ineficiência”de outro jeito?
Mesmo sem seguir a rigidez do meu plano inicial, encaixei atividades de cuidado pessoal e com o lar, descansei, escrevi…
Não consegui “fazer nada”, é verdade. Mas fiz coisas diferentes, desfoquei das tarefices, pausei de outros modos.
Fico com a impressão de que a intenção original foi de alguma forma cumprida, por um caminho mais intuitivo e com contorno menos nítido.
Enfim. Ainda me sinto um pouco “roubando no jogo”, mas acho que cumpri o desafio da primeira semana da forma possível…
Encontrei espaço para fazer frente ao chamado de sereia do trabalho e realização serial de tarefas.
Avancei num caminho conhecido-desconhecido. Ainda não é 100%, mas isso não seria eficiência demais?
Semana que vem, veremos…