De frente para o espelho
É um domingo de Páscoa.
Boa parte de nós em casa, deixando tempo para sermos reflexivos e inundarmos redes sociais com mensagens.
Eu decido fazer o exercício de contemplação de mim mesma, proposto na Formação em Dinâmica de Grupos que estou fazendo.
Uma carta pessoal, apreciando o que gosto e desgosto em mim, depois de ter me olhado no espelho.
E tem coisas recentes de que tenho gostado bastante. Tanto que decido compartilhar aqui:
Um apetite em ficar sozinha, novidade boa.
A habilidade de deixar pratos caírem, a disponibilidade em me retirar de tarefas e outras coisas que me doem ou me cansam.
Uma maior aceitação da vida como ela é, sem tentar edulcorá-la ou reformá-la.
Humildade, temperança, aceitação do que é diferente de mim.
No balanço final, gosto das coisas que me constituem feiticeira, desbravadora e amorosa. E desgosto do que me faz autoritária, onipotente, demasiadamente intensa e esquecida de mim.
Tem sido mais difícil ser otimista, mas tem sido mais fácil fluir com o rio da vida e tudo que ele traz.
A alma tem andado cansada com o peso de tantas lágrimas de saudade e uma espera sem data final.
Mas no fundo desta caixa de Pandora, a esperança tremeluze asas.
Asas.
maravilhosa!
Querida! Sua torcida é sempre um presente!
Você termina o seu texto com “Asas”.
VOE. Foi o primeiro workshop do qual participei após ter meu 1o filho e ser desligada da J&J. Era 2016 e eu estava começando um profundo trabalho de autoconhecimento que tem me levado a lugares incríveis.
G-R-A-T-I-D-Ã-O a você e às suas palavras. Me identifico muito, me emociono, me toco e me mexo.
beijos carinhosos,
Ju
Querida Juliana,
O Voe foi de fato um marco para muitos de nós. Tenho acalentado sonhos… Quem sabe num futuro próximo? Enquanto isso, parabéns por sua trajetória lindas. Estamos juntas com nossas asas!
Leticia