No dia do Poeta, abro espaço para meu poema favorito (e não tão conhecido) de Carlos Drummond de Andrade:
“E tudo que eu pensei
e tudo que eu falei
e tudo que me contaram
era papel.
E tudo que descobri
amei
detestei:
papel.
Papel quanto havia em mim
e nos outros, papel
de jornal
de parede
de embrulho
papel de papel
papelão.”