Em carne viva

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Hoje, um hiato na série “Cinco Sentidos”.
O tema é  vulnerabilidade, sobre o que tenho refletido de forma profunda.
Coragem, viver de forma inteira, arriscar… Todas expressões conhecidas do Viver Mais Simples. Todas custosas, duras e imprevisíveis.
Por que tanto esforço? Para quê tanta aventura?
Às vezes, me pergunto.

garatujando.blogs.sapo.pt

E o universo, como sempre, me responde.

Como quando me deu de presente, através de um blog, o vídeo TED de Brene Brown sobre vulnerabilidade. Vinte minutos extremamente valiosos sobre como é importante abraçar com coragem quem somos e como somos.


Tenho estado muito junto de pessoas que vivem sua vida como um livro aberto.  Assim como eu, dividem sua ansiedade, seus medos, suas dores na praça pública da blogosfera, onde amigos, parentes e desconhecidos esbarram com nossas intimidades.
Por que isso?
O maior aprendizado: quando nos anestesiamos, para nos proteger, não conseguimos adormecer apenas a dor ou a tristeza. Entorpecemos tudo: a felicidade, a alegria , a novidade.
Brene estudou com carinho e afinco os mecanismos que nos fazem nos conectar com os outros e com as experiências. Sua conclusão é simples: se vivemos pela metade, vivemos tudo pela metade. O bom e o ruim.
Portanto, quando mergulhamos nos nossos medos, no desconhecido, no imperfeito em nós. Quando provamos algo novo, quando buscamos um caminho diferente: podemos assim viver por inteiro, dando oportunidade a níveis inimagináveis de alegria e felicidade.
Claro, o preço é alto.  Sentimos tudo, fundo na pele. Mas o que é carne viva? É carne que não está morta, que pulsa, que experimenta sensações indizíveis e insuperáveis.
Eu escolho seguir assim, carne viva e pulsante.
Vamos?

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