Mais um do livro novo, desta vez homenagem à amiga desde sempre e parceira atual de Odisseia, Érica Cavour.
Eu tinha vinte anos.
Em Novembro de 1993
As mãos enferrujadas
Reaprendem poesia
Da música do teu nome
O som de sua risada
Acorda versos adormecidos
Pela falta de prática
Sua imprevisibilidade
Guia minha inspiração
Sua energia solar prevalece
Ouço tua voz alta e clara
Corajosa e articulada
Cada nota, um sorriso
Você, maga das palavras
Você me ensinou
O som
Do meu (teu?) coração