Viver Mais Simples

Espelho, espelho meu…

Qual o primeiro passo para um caminho próprio?
Descobrir o que está errado com o caminho atual, para eventuais correções de rota.  Entender quem somos e o que podemos (e não podemos).  Planejar próximos passos. Perceber para onde queremos ir (mesmo que vagamente).
Em suma, conhecer a si mesmo.
Simples de falar, mas como fazer?

Mulher em frente ao espelho, Pablo Picasso, 1932

Fazendo as perguntas certas
Acredito que há duas perguntas cruciais para definir o nosso caminho. Aprendi no livro “The Art of Non Conformity” do admirável Chris Guillebeau. São elas:

1) O que eu quero da vida?
2) O que só eu posso fazer pelos outros?
São questões grandiosas e difíceis. Mas se não temos pista da resposta, não iremos para o caminho do coração. Pior, talvez não iremos a caminho algum.
A primeira pergunta fala de nossa direção, nosso propósito, o que nos dá sentido. A segunda, sobre como serviremos ao mundo de uma forma única.  Importante para ter um sustento através do que gostamos, ainda mais importante para garantir um legado além de nós, para um bem maior.
Buscando ajuda
Se você não sabe o que  perguntar, procure auxílio.  Auxílio disponível em muitos lugares: livros como o já citado “Art of Non Conformity”, “Mais Tempo e Mais Dinheiro” ou Career Renegade; workshops como o Odisseia; coaching, terapia, blogs como o Zen Habits. Filmes e romances, como “Comer, Rezar, Amar” ou “Presente do Mar“. Ou mesmo um bom papo com amigos que já trilham este caminho.
Dando-se oportunidade
Para se conhecer, é preciso estar presente. Pausar o turbilhão que nos atropela. Respirar.
Sugiro um retiro, uma prática como a da meditação ou simplesmente férias. Mas não tente mudar de trem em pleno movimento.
Nada é mais importante do que um caminho próprio. Ele permite darmos nosso melhor ao mundo. Todo o resto pode esperar um pouco…
Autoconhecimento é filme, não foto
Hoje sei mais do meu caminho do que quando comecei, em novembro de 2009. E coisas que aprendi lá atrás, desde criança, foram instrumentais e fizeram sentido desde então.
Quanto mais eu mergulhava em me conhecer, mais resgatava coisas que já sabia (ou descartava, quando necessário).
Também não tenho compromisso com ideias que já tive. Empolguei-me com coisas que hoje não são mais tão relevantes (sites de compras coletivas, por exemplo). Mudei minha frase-missão: era “ser contadora de histórias para encantar pessoas e organizações para juntos mudarmos o mundo”. Hoje é “ajudar visionários a frutificar, sendo felizes).  Mudei de “rótulo”: de planejamento estratégico para organização de ideias.
O importante é manter a xícara vazia para continuar aprendendo.  Refinando as fi
ligranas de nosso caminho, cada vez mais nítido e natural.
O seu caminho está por perto. É preciso percebê-lo, aprendê-lo, reconhecê-lo.  E o mais importante estará dentro de você, mas o que está fora pode dar pistas…
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