Incêndio dentro do peito
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Eu acredito que cada um tem uma chama dentro de si. Uma chama indestrutível, invencível. Alimentada pelas nossas raízes mais fundas e nossos desejos mais puros. Chama que pode ser esquecida, mas jamais deixará de existir.
O que te move? O que te interessa? O que você ama fazer? O que você faria repetidamente, dia após dia, com paixão redobrada?
Este é o convite de hoje. Entrar em contato com este fogo interior. Alimentá-lo para reinventar a própria história.
Neste sentido, estou gostando muito de minha atual leitura: The Art of Non-Conformity.
Mais um relato de que é viável sustentar-se com o que gostamos. Porque reside em nós a possibilidade de transformarmos nossa vida para uma existência realmente extraordinária.
Não estou propondo mudanças radicais, pois sei que há limites importantes para cada um. Os limites do que é possível carregar, as responsabilidades, a necessidade de pagar contas.
Mas dentro destes limites, há muitas possibilidades. E se hoje estamos menos felizes do que podemos ser, ninguém fará isto mudar. Só nós podemos escrever e reescrever nossa história.
Para encerrar, deixo com vocês um texto que li no blog Bloom sobre sermos os nossos próprios heróis. O herói possível que está dentro de nós.
Lendo este post, lembrei-me de um dia, há quarenta anos, quando minha mãe disse, a respeito de um meu colega do Liceu, tido como rebelde: "este rapaz tem uma centelha". Dona Regina estava coberta de razão. O rapaz em questão, que tenho e sempre terei a alegria e o privilégio de chamar de amigo, hoje é professor doutor, uma autoridade na área de atuação que escolheu e mantém o mesmo jeito do adolescente que foi. E ainda tem aquela centelha. Pode ser chamada de chama e é certamente indestrutível. E transparece e brilha porque vem de dentro. A minha centelha é o amor pelas pessoas, pela música, pela vida. Todos temos uma centelha. Vamos deixá-la se expressar.