Medo, eu?
Ás vezes fazemos algo grandiosamente bom para nós, como abandonar uma vida de stress desmedido ou combater o peso de cem quilos ou deixar de ter seus filhos “internados” na escola de 9h ás 20h todos os dias. Ou tudo isso, como foi o meu caso.
Ainda assim, sentimos medo. Medo de que as mudanças executadas tenham sido extremas demais. Medo de trocar a segurança com certo nível de dor pela felicidade sempre volátil (já que depende de nosso esforço contínuo). Medo de ter arriscado mais do que devia e quebrar a cara.
Eu tive este medo esta semana. E tenho tido este medo de tempos em tempos.
Mas por agora, passou. Por quê? Porque estive com amigos que me encorajaram a prosseguir. Porque tenho um companheiro que me apoia e relembra quem eu sou e como vim parar aqui. Porque eu realmente acredito que posso realizar coisas fantásticas na minha vida pessoal e profissional, cada vez mais integradas.
Enfrentei o medo, tive compaixão por mim. E fui protagonista em abraçar todas as oportunidades de alento que tive (muitas, sempre, ainda bem!).
E daí vem a serenidade.
Temporária, claro. Mas sempre ao meu alcance.
Recomendo a leitura de um post de Bloom, onde passos concretos para enfrentar o próximo ataque de pânico são generosamente compartilhados!
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Eu diria, em vez de "ainda asim temos medo", "por isso mesmo temos medo". Nada mais natural. O post recomendado é mesmo muito bom.
O problema não é ficar com o Medo. Namorar, noivar e casar já complica um pouco. E o mais importante é não deixar o medo ficar com a gente.
Como diria Dominguinhos, Nessa estrada só quem pode me levar sou eu. Ah, aliás, essa canção começa com a frase Amigos a gente encontra, o mundo não é só aqui. Perfeito, não?
Oi Letícia, muito legal a sua história, como falei p vc, sinto muita verdade e coragem, parabéns, com admiracao, André