Morte Vida Morte
O pulso incessante em tudo.
Nascer, florescer, morrer.
Às vezes, renascer.
Às vezes, transmutar.
Às vezes, enterrar para ver o novo em outro lugar.
Transformar-se. Transitar. Mergulhar para reemergir.
Saber esperar.
Semente. Germinar. Morrer. Arar. Fertilizar. Cultivar. Semente.
Não fugir da dor da perda, da morte, da despedida, do fim.
Abraçá-la. Honrá-la. Amá-la.
Agradecer as boas memórias que são a lenha da saudade.
Mas não se agarrar demasiadamente a elas.
Para deixar morrer o que está morto. E receber o porvir.
Dizem por aí que ando mais tranquila.
Foi reconhecer a morte, mas do que tudo, que me acalmou.
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Olá, Letícia!
Realmente, como encarar a morte muda a vida!
Como faz sentido isso. Somos formados para termos tanto medo da morte, mas ao final ela é a única coisa que temos certeza – e isso é devastador.
Lindo e doce texto!
Mais leveza para nós todas com esse aprendizado!
Assim é, minha querida.
Morte Vida Morte e avancemos…