Viver Mais Simples

O melhor conselho

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“Here’s the deal. The human soul doesn’t want to be advised or fixed or saved. It simply wants to be witnessed — to be seen, heard and companioned exactly as it is. “

“Este é a questão. A alma humana não deseja ser aconselhada ou consertada ou salva. Ela simplesmente deseja ser testemunhada – ser vista, ser escutada ou acompanhada exatamente assim como é”.

Parker J. Palmer

Boa parte de minha vida, fui remunerada por meus conselhos. Ainda hoje, apesar do coaching ter transformado isso.
Nos meus melhores dias, tenho boas opiniões e experiências. Nos meus piores, sou dona da verdade e uma impiedosa chata.
Hoje tenho mais consciência de como minhas opiniões não solicitadas podem magoar. Mas ainda não sei bem como melhorar.  Por isso me interessei por um texto que dizia para evitarmos o conselho, quando ele não for solicitado.

Gaëlle Boissonnard
Sabe aquele momento de desabafo, quando se está sofrendo muito? Pois é, nada de conselho ou frase de “consolo”.
Pode ser a perda de alguém querido. Uma saudade apertada. O fim de um relacionamento. Uma crise no casamento. Um momento difícil no trabalho.
Todos aqueles momentos em que nos sentimos menores, desprovidos, machucados.
Nestes momentos, o conselho pode ferir mais do que curar.
Não adianta sequer tentar dar “apoio” (“você é incrível”,  “você vai sair desta”, “você pode mais que isso”).
Não, melhor que o conselho, é a presença.
Um colinho, às vezes, vai bem. Um ouvido empático. Boas perguntas: “como você está se sentindo”. “Do que você precisa agora?”. Ou o silêncio. Sou cada vez mais fã do silêncio (não que eu saiba praticá-lo…).
Olhando para trás, vejo como falhei miseravelmente com algumas das pessoas que eu mais amo. Vou tentar melhorar. Guardar meus conselhos para quando forem pedidos.
Por agora, é buscar responder com empatia incondicional, com amor, com presença tranquila.
Quem sabe, receberei o mesmo?
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