Hoje soube que duas pessoas muito próximas perderam TODOS seus bens em um incêndio. Graças a Deus – literalmente, na minha opinião- elas saíram incólumes do desastre.
Venho desvencilhando-me de meus bens menos usados desde sempre, mas com especial empenho a partir da adoção do viver mais simples como filosofia. Calculo que nos últimos seis meses doei um terço do que havia na minha casa, incluindo roupas, louça, livros e até um freezer. Só me arrependo de não ter antevisto o incêndio para direcionar parte disto para minhas queridas.
No extremo de ter que reconstruir suas vidas do zero, imagino que algumas perdas serão irreparáveis:
fotos, objetos queridos. Mas tenho praticamente certeza de que muitas coisas eram apenas lixo revestido de propriedade ou itens esquecidos que poderiam ser úteis para outros lares.
Não espere que uma tragédia estimule esta reflexão. Reavalie já o que está ocupando espaço físico e emocional na sua casa. Hoje li um post que dá dicas práticas sobre o assunto, e outras fontes úteis são o blog Unclutterer e o livro “Jogue 50 coisas fora“.
Significativamente, minha mãe me informou as duas doações mais relevantes no momento: fotos (afinal, memórias felizes aquecem o coração, como já falei em outro post) e ligações de solidariedade.
Se você conhece tia Maria e Bebé, faça sua parte: 022 2723-8677.