Uma mensagem recorrente nos meus trabalhos é de que é preciso antes de tudo, ser feliz. E a felicidade não é um presente de Deus. Ë mais uma parceria com Deus, onde nos perguntarmos por onde ir e decidimos guiados pela nossa fé, nosso desejo e nosso bom senso.
Nesta iniciante carreira de consultora, tenho me maravilhado com vários encontros. Muitas vezes, vejo um chama acesa, uma faísca, spark, ainda sem direção. Meu trabalho então é direcionar esta energia para florescer o potencial mais elevado do portador deste fogo interior.
Outras vezes, além de faltar clareza do por onde seguir, há também pouca energia, um certo cansaço de perambular sem rumo, em geral acompanhado de trabalho demais.
Neste caso, além de buscar juntos uma direção, também procuro emprestar um pouco do meu entusiasmo para o prosseguir.
E meu entusiasmo vem direto do coração, meu coração palpitante que estou aprendendo a ouvir…
Nós últimos anos, tenho tentado melhorar esta habilidade, do ouvir. Primeiro, os outros. Assim recebi a generosa contribuição de minha ex-pupila e atual amiga, Graziela Rodrigues: um texto do Rubens Alves sobre a arte da escutatória. E acho que melhorei um pouquinho, mas ainda falta bastante!
Mais recentemente, impulsionada por minha terapeuta corporal, também comecei a tentar me ouvir. Ouvir minha necessidade de pausa, de silêncio, de solidão.
Ao juntar este respeito ao outro e a mim mesmo, espero afinar a sintonia com meu coração e estar sempre atenta o melhor caminho, que é sempre o dele…
Crédito foto: Lucrécio Brasil