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A temporada de natal está aberta e com ela as reflexões… O que quer dizer tudo isto afinal?
Para mim, o Natal é um momento muito querido do ano, onde pratico a grande paixão de estar junto com meus familiares e amigos. Decoro a casa no começo de novembro, participo entusiasmada de vários pré-natais…Mas, e os presentes?
Na tentativa de simplificar e ser solidária, testei vários modelos este ano:
Doei cartas do Papai Noel dos Correios ao invés de presentear alguns amigos. Doei livros para a Biblioteca Carijó ao invés de presentear algumas das crianças da família e amigos.
Meu objetivo era dar para quem mais precisava e diminuir o consumo, o trabalho de escolher 20 presentes distintos, o gasto excessivo. Dirigir o tempo, dinheiro e dedicação a quem não tem muito.
Mas o processo teve seus tropeços e deixo meus aprendizados (para reler no ano que vem):
1) A recíproca nem sempre é verdadeira: algumas pessoas não ficam confortáveis em deixar de me dar um presente para doar algo. Sentem falta do processo de escolher com carinho algo para MIM. Ou meu marido, ou meus filhos.
2) As crianças (inclusive as minhas) relutam em abrir mão de presentes, mesmo que alguns. É preciso preparar o terreno e negociar.
3) Nenhum combinado vai dar certo se não for feito pelo menos no começo de novembro…
Combinando os três: é preciso acolher o que o outro sente, quer e pode dar. Sinto que criei alguns constrangimentos com minha boa intenção e pretendo aperfeiçoar minhas ideias no ano que vem:
1) Escolhendo algumas pessoas que compartilham deste ideal e se sentem confortáveis com isso.
2) Propondo campanhas para acomodar outros que queiram ajudar, mas sem abrir mão de dar e receber seus presentes (e de seus filhos).
3) Descobrindo como meus filhos querem equilibrar esta equação, pois ganhar dez presentes por ano é algo que ofende meu instinto igualitário…
Enfim, aprendi bastante! Ano que vem será ainda melhor!
Feliz Natal!!