Pele nova
O casco grosso anda pesando.
É tempo de formar asas.
Uma nova pele.
Macia seda cetim ceder.
Entrego-me, ainda ressabiada.
Sou inexperiente.
Um desejo de algo inédito, uma nova forma.
Uma despedida de pontas e ásperos.
Ainda é cedo, tudo é semente.
Mas a chuva é tanta, há de florescer.
O raio de sol desafia medos.
Procuro um brotinho ousado, ainda não.
Mas está lá.
Um rufar de asas (saias?), rosas, perfume de jasmim.
Esta lá.
Dentro.
Pedindo para nascer.
Recent Posts