Qual é a sua marca?

 Em Ana Vine, caminho próprio, Chris Guillebeau, Viver Mais Simples

Circula na internet um vídeo de um hospital paulistano, com reflexões sobre arrependimentos de pacientes terminais.
Uma bonita oportunidade para quem ainda espera ter muitos dias e não pretende desperdiçá-los…

Os principais arrependimentos são conectados a não sermos quem nascemos para ser:
#1. Ter tido a coragem de viver a vida que queria para mim e não o que os outros esperavam
# 2. Não ter trabalhado tanto
#3. Ter tido a coragem de ter expressado meus sentimentos
#4. Ter mantido contato com meus amigos
#5. Ter me deixado ser mais feliz

Seguir nosso caminho próprio, descobrir a nossa pegada no mundo, deixar um legado que valha a pena.  Todos foram tema de nossa última Oficina Viver Mais Simples: “Qual é a sua marca?“.

Qual o sentido da vida? Como construir uma trilha própria, coerente com nossos valores e desejos? Como não vestir a roupa e o sapato dos outros, não viver uma vida que  não é nossa?

Sobre isso conversamos no dia 24 de janeiro de 2013.

A convidada foi Ana Vine, artista que vem pintando sua própria história com simplicidade e determinação.
Além das aquarelas, criou a Biblioteca Carijó para abrigar a curiosidade de crianças de 4 a 15 anos. Praticamente sozinha. Corajosamente equilibrando a vida na cidade com a vida no sítio, aprendendo sobre os bichos, a chuva e as plantas.

Uma vida com sentido. Qual é a fórmula, afinal? Acredito que Chris Guillebeau deu boas pistas para começarmos, através de seu livro “A Arte da Não Conformidade“:

1) O que quero da vida?
2) O que tenho de especial para dar para o mundo?

Perguntas simples e difíceis, por conterem um mundo de amplidão dentro delas.

É difícil seguir o próprio caminho. Todos tem um sonho para nós e é difícil desgarrar do rebanho. Há o risco do fracasso.
Pior: há o risco da solidão.

No entanto é impossível viver uma vida inteira sem sermos nós mesmos. O preço, como vimos no vídeo, pagamos em algum  momento. Mesmo que seja um arrependimento quando a vida está chegando ao fim.

Não é possível estocar tempo bom. Não é saudável adiar sermos verdadeiros com nossa essência, nosso chamado.
Mas é preciso praticar.
Sugiro praticar com gentileza, aos poucos, se for preciso. Como praticamos pinceladas no papel, guiadas pelo amor pela aquarela de Ana e sua generosidade em compartilhar.

Exercitamos a amplitude de nosso gesto, o tanto de água, o tanto de pigmento.  Lambuzamos dedos e godê na busca pelas cores que faziam eco com nosso coração.

Erramos. Acertamos sem querer. Foi muito bonito.

No final, cada um fez do seu jeito. Como tem que ser.

E fechamos com o habitual “kit de perguntas” para ajudar na prática:

o O que me faz mais feliz hoje?

o O que me faz menos feliz hoje?

o O que as pessoas mais me pedem para fazer?

o O que me agradecem por ter feito?

o Quando eu tiver 80 anos, qual quero que seja o meu legado para o mundo?

Ser nós mesmos é exercício diário, para a vida inteira… Mas vale MUITO a pena…


Este é um post da série “Oficinas Viver Mais Simples em 90 minutos”.  Mais sobre este projeto AQUI.



Esta iniciativa Contém Amor: 30% da receita vai para a  Amaivos.

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Showing 1 comments
  • Ana Lucia
    Responder

    Valeu Leticia,

    mais um aprendizado com novas caras,
    sempre bom!

    bjs

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