Hoje ainda encontrei vestígios faíscantes no chão da sala, semanas depois de Léo, Clara e Tomás banharem minha casa de purpurina (artes do kit atividades de Tia Mari…). E me veio um pensamento poético: de que a vida é assim, cheia de momentos-purpurina que deixam um rastro nos cantos da existência. A memória boa, brilhante de um tempo feliz pode ser uma surpresa no meio de um dia comum.
Eu vejo a minha vida assim, com muitos sopros de purpurina espalhando-se pelos cantos. Porque minha nova realidade me permite a dádiva de estar consciente do hoje, presente no presente. E há dias ruins, é claro, mas são como nuvens passageiras que o vento da minha vontade e amor pelas pessoas varre para longe.
Estou feliz. A febre da Olivia passou. Vi um filme na TV com o Lucrécio. Laís postou no blog. Faltam 20 e poucas figurinhas para o Léo. Comecei o Pilates. Tanta purpurina!