Seis boas razões para dominar o mundo
Viver um caminho próprio requer coragem, resiliência e imaginação.
Cada um pode (e deve!) buscar suas fontes para se nutrir e manter-se fortalecido.
Por isso, há quatro anos, meu destino certo é Portland, Oregon.
Preciso desta semana de imersão num outro mundo, tão meu.
Um tempo e espaço para relembrar quem eu sou, o tanto que andei e porque vale a pena continuar.
Minha peregrinação anual: o World Domination Summit.
Worlddominationsummit.com |
Como prometi, este ano gostaria de viver esta experiência de uma forma mais consciente. Usufruindo com muita presença de cada passo do caminho.
Hoje quero compartilhar seis contribuições inesquecíveis do WDS na minha jornada.
São marcos inesquecíveis da minha trajetória. Provas de superação pessoal. Parcerias memoráveis.
Vamos a eles:
#1. Abraçar minha vulnerabilidade na companhia de Brené Brown
Creio que já havia visto o primeiro TED desta especialista em vulnerabilidade. Mas nada se compara aos dois momentos em que estive sob o mesmo teto de Brené.
Contagiante, espontânea, sábia, engraçada.
Todas as as características que procuro cultivar na minha trajetória.
Eu escolhi viver de coração inteiro, combater minhas máscaras, avançar com grande ousadia.
Seria extremamente desafiador sustentar esta postura sem o apoio dos valiosos ensinamentos desta mestra.
#2. Criar um projeto coletivo do zero, com apenas cem dólares.
Quando Chris Guillebeau me entregou uma nota de cem dólares com um convite para iniciar algo… Eu fiquei muda. Não tive sossego até encontrar uma iniciativa que pudesse honrar o chamado: O Coletivo Baobá. Poucos meses depois, eu liderava uma festa comunitária no Vidigal com mais de 30 voluntários e dinheiro nenhum. Atendemos mais de 150 pessoas, 50 crianças, com diversas atividades de autodesenvolvimento e fomento da autoestima.
Foi um movimento de curta duração, mas inesquecível.
#3. Receber água de presente de 40 anos. Fiz uma campanha de “crowdfunding” por água limpa na África, como comemoração dos meus quarenta anos. E fui uma das trinta maiores contribuintes para a causa, entre todos os participantes do WDS!
#4. Ter coragem para propor um projeto a um grande ídolo.
Depois de ouvir tantas mensagens sobre realizar seus sonhos (com medo e tudo), decidi tomar fôlego para propor um projeto para meu “guru” na Arte da Não-Conformidade, Mr. Guillebeau. Trocas de e-mails e uma “tocaia” na fila de autógrafos dele quase renderam um projeto no Brasil. Ainda não foi desta vez, mas quem sabe? Ele agora já me conhece (“Leticia, from Brazil? We have to talk!”).
#5. Viajar sozinha (sem ser a trabalho) pela primeira vez. Num país estrangeiro, sentindo-me em casa, ficando comigo, fazendo amigos. Foi em 2014 e foi um marco de coragem na minha vida.
#6. Escrever o primeiro capítulo de meu livro sobre o Viver Mais Simples. Conheci Wanda por acaso e fomos tomar um café. Trocando ideias e sonhos, prometi a ela enviar até 15/8/2014 o primeiro capítulo do meu livro. Escrevi a primeira versão no prazo, já aprimorada após conversas com amigos. E também decidi tirar da gaveta a ideia de editar meu livro de poemas, quase pronto para lançamento.
Quanto ao segundo livro, sigo gestando com carinho, quem sabe que incentivos vou receber este ano…
Estas são algumas das coisas que realizei para “viver uma vida extraordinária num mundo convencional”. Além da inspiração de inúmeras palestras e encontros, por quais anseio nesta próxima edição.
Meu testemunho é um convite para que cada um encontre o seu combustível para uma vida extraordinária.
Faltam QUATRO dias.
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