Uma semana de férias faz maravilhas pela leitura… Finalizei dois livros que há tempos rolavam na cabeceira (Career Renegade e O Mapa do Tesouro Direto). Além disso, devorei o já antiguinho “A Cabeça de Steve Jobs“.
Não sei se foi excesso de tapioca, mas encontrei um ponto em comum entre os três:
O conceito está mais explícito no primoroso e quase poético último capítulo de Career Renegade, onde é proposta a reflexão sobre até onde o sapato dos outros se ajusta ao nosso pé.
Mas a verdade é que o caminho viver mais simples é de autoria própria, como todos as escolhas realmente diferentes.
Isaac Newton disse “enxergo mais longe por que estou sobre o ombro de gigantes” e eu assino embaixo. Mas cá entre nós, a visão final é copyright Leticia Carneiro.
O que quero dizer é: mesmo parecendo um pouco estranho para os outros, o caminho do seu coração é sempre o certo, mesmo que nenhum livro de auto-ajuda o tenha definido.
E vamos combinar, é improvável que o livro exato para transformar sua vida em seu sonho seja escrito por outra pessoa.
Ok, mas o que o Tesouro Direto tem a ver com isto? Para mim, tudo, já que dele tirei uma ideia para Previdência Privada alternativa. Mara Luquet discorre sobre como investir numa aplicação de baixo risco e custo semelhante ou melhor do que as aplicações tradicionais. Ainda mais atrativo versus os PGBLs e VGBLs da vida.
Há diversas modalidades e estou inclinada por uma indexada á inflação e com pagamento dos ganhos ao final do período. Há outras opções mas esta me parece adequada ao objetivo de formar uma Previdência Privada.
Eu já estou atrasada, houve épocas em que o rendimento era espetacular. Hoje é mais modesto e realista, mas o suficiente para guardar para o inverno. Se eu fosse seguir os gurus da vez, talvez não tivesse esta ideinha. Sim, terei trabalho em entender melhor as regras e a rentabilidade, porém o dinheiro fica fora da vista e a tentação do resgate antes da hora é menor. Além de diversificar, já que estarei fora do meu banco. Enfim…. Seja seu próprio guru financeiro…
Finalmente, nosso amigo Jobs. Eu sempre acreditei na força do nome e ele merece ser batizado “trabalhos”: Multitarefa, tecnologia e marketing juntos (tipo eu e Lucrécio…). Mas o aque eu gostei mesmo foi da ideia de simplicidade, ser amigável, somente o necessário. Claro que abominei a forma como os funcionários são tratados e me cansei um pouco do lado ególatra do cidadão. Mas tirei bons aprendizados para a vida e o trabalho e estou até considerando um I-phone, caso os trabalhos em São Paulo engrenem de vez…
Enfim, confie no seu taco, arrisque o suficiente, informe-se o melhor que puder. Junte tudo numa gamela e faça da sua vida um doce único. O sabor pode não agradar a todos, mas vale a pena cada colherada (e não engorda!).