‘Isso de querer
ser exatamente aquilo
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além”
Paulo Leminski
Hoje ouvi um dos elogios mais maravilhosos dos últimos tempos. Meu amigo Flávio, dos tempos de faculdade, disse que eu continuo a mesma pessoa, mesmo após ser executiva megagalática, etc e tal. Meu peito se encheu de alegria e orgulho. Ter meu eu simples reconhecido após tantos anos. Saber que não sucumbi á vaidade e ao luxo falso. Fiquei feliz.
Acho que não sou bem quem eu era lá na década de 90. Hoje tento ser menos “colérica”. Acho que tenho muito a aprender com a vida e com os outros.
Mas de fato, mantenho aquele mesmo ar de moleca que passava férias comendo badanha na cozinha da casa da tia-avó.
Sou diferente e ainda igual. Uma coisa interessante.
E o mais incrível é que hoje compartilhei o texto do Paulo Leminski acima no começo do meu dia. Sem saber que o Flávio assinaria embaixo.
Sou grata por ter tido esta fundamento. De que o importante é o coração por baixo da farda. Que insígnias e títulos são vazios se não houver sentimento.
Boa noite, amigo!