“Respirei fundo e escutei o velho e orgulhoso som do meu coração. Eu sou, eu sou, eu sou.”
Sylvia Plath
Ser quem somos é exercício diário, comenta uma amiga, nas redes sociais.
De fato.
A todo minuto, um convite para sairmos de nós.
Vozes do passado. Expectativas e fantasias de futuro.
O que os outros pensam. “Na nossa família é assim”. “É assim que as coisas funcionam aqui”.
Comerciais na TV. Ditados populares. Eu achos e eu seis.
Tão fácil perder-se.
Onde encontrar nossaa bússola, nosso GPS?
Dentro.
Dentro de nós, pulsa um coração.
Um coração teimoso, persistente.
Lá mora nossa coragem.
Coragem de dizer não ao que não queremos.
E sim, para o que faz sentido, nos nutre, nos faz mais inteiros.
Força para avançar sob o tiroteio de medos, invejas e incertezas.
Resiliência para curvar-se às tempestades, sem se partir.
Ser decidido a avançar.
Ser relutante em desistir.
Ser quem somos é o sal da terra, o sumo da vida.
Tesouro mais raro.
Exercício diário, pois a todo momento escapamos de nós mesmos.
Lembre-nos desta música, que ecoa dentro do peito: “eu sou, eu sou, eu sou”.
E sejamos.