Serendipity (ou serendipismo, na feíssima tradução para português), numa tradução livre, é a “tendência a fazer descobertas relevantes acidentalmente”.
O excelente site Trendroom fala bastante do conceito nos últimos posts.
Lendo sobre o tema, me dei conta de que tenho andado muito serendipista (e serelepe também). Viver mais simples me permitiu sair um pouco da rotina de capricorniana amante de listas e me vejo perambulando, mentalmente e ao caminhar pelas ruas da vizinhança.
A drenagem linfática é particularmente favorável a este momento “alfa” e invariavelmente meus pensamentos flutuam de um lado para o outro me levando a caminhos inesperados (e ideias novas).
Outro post lido recentemente fala de um conceito que me parece relacionado: O gol é não ter gol. Estou longe de me libertar de metas e planejamento, mas tenho aprendido a ser mais flexível, mudar de programação em cima da hora, aproveitar o momento.
É o que acontece cada vez que meus amigos paulistas aparecem no Rio, quase sempre com muita pressa. Já estou criando o hábito de encontrá-los no aeroporto Santos Dumont, aproveitando os preciosos momentos do check in e da espera.
Desejo agora me libertar da pressão auto-mposta por cumprir tarefas. Será uma desprogramação árdua, mas quem sabe faço pequenos progressos graduais…
E você? Que tal abraçar o imprevisto que leva até o inusitado?