Serpentear-se
Tempos de gratidão.
A jornada tem sido generosa comigo.
Descubro novas possibilidades.
Aprendo a reconectar-me em tempo. A cuidar de mim.
2013 não está sendo ano-biscoito, mas certamente ficará na (boa) memória da vida.
Os dias voaram. Já é dezembro.
Trago novidades em mim, prenúncios do que virá.
Voltei do Matutu, um novo workshop dos sonhos, com Adriana Ferreira.
Meus sonhos me revelaram novos lugares por onde ir.
A busca segue cada vez mais espiritual, no entanto impressa numa carne-matéria.
Naveguei por fortes correntezas do obscuro e do subterrâneo.
Passeei na escuridão e no silêncio, para entender que são conforto para mim.
Estar comigo, repousar.
Dentro de mim é tudo vastidão. Preciso estar coesa, em vigília por não despedaçar-se diante de tanta estrada
Sou amplitudes, mergulhos profundos. Este é meu mundo, meu tempo e espaço.
Serpenteei em meio a medos e sombras, para reeguer-me inteira, integral.
Ponto por ponto, juntando-me. Firmemente estruturando minhas partes, para prosseguir no meu destino.
O ano quase termina, busco um pulso lento e tranquilo para o final de ano.
Minha serpente interior, acesa, faísca caminhos.
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