Tenho lido muito sobre o erro. E há muita controvérsia sobre a “verdade” de que ser derrotado favorece o sucesso. Porém, uma coisa é certa. Sem tentar, não há êxito. Portanto, embora seja discutível se perder e falhar ajudam na construção do dar certo, não tenho dúvida de que se tivermos medo de errar, não poderemos jamais vencer.
Se eu não posso errar, não posso tentar. E se não tentar, não posso acertar. Portanto, erro e acerto caminham de mãos dadas. O medo do erro paralisa o fazer.
Ah, minha opinião sobre a questão do fracasso: acredito que o caminhar nos ensina muito. Ás vezes, o caminho não é o certo, não é o do coração, como no belo texto de Carlos Castañeda.
Mas ao caminharmos conhecemos mais alternativas e perigos. Soluções e aliados. E conhecemos mais a nós mesmos. Eu investi dois meses em um plano de negócio que não acontecerá. Mas os aprendizados são base para meus sucessos futuros. E por maior o luto da ideia natimorta, aproveito cada detalhe estudado para formatar novos sonhos. E também dimensiono meu futuro em bases mais realistas, aprendidas antes de um tropeço maior.
Porém, não basta tentar, como aprendi com um texto do Eugenio Mussak, colunista admirável. De acordo com ele, é preciso arriscar para conseguir, mas não devemos nos nocivo se contentar com o “pelo menos eu tentei”. Ele cita Mestre Yoda: “Faça ou não faça. A tentativa não existe”. E finaliza diferenciando coragem de imprudência. Coragem é fazer, mas com ciência dos riscos e planejamento.
E para finalizar, um texto de Benny, o poliglota irlandês. Ele é sempre muito contundente em defender que é melhor fazer do que esperar o momento certo. Aqui ele fala dos males do perfeccionismo e a paralisia causada por demasiada cautela. E dá seu ponto de vista sobre o fracasso como um catalisador de sucessos.
Enfim, faça uma mistura, no melhor estilo Saltimbancos: coragem, planejamento, paixão e determinação… E vamos ver no que vai dar!