Uma palavra

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A escola de meu filho convidou os pais para conhecerem as aulas extras.
Fui.
Logo de cara, aula de religião.
Nada de doutrinação, parcialidades ou maniqueísmo.

Zeduh, um homem manso, fílósofo e professor, nos propôs um exercício:

olhar o vídeo abaixo e dele extrair uma palavra essencial, síntese do sentimento evocado.

Simples assim.
Qual é a sua palavra?

A minha foi Coragem, companheira de tantas aventuras.
Meu filho já havia feito o mesmo exercício.  Escolheu a palavra Amor.
Nove anos e já escolheu esta palavra tão grande, tão plena de responsabilidades.

Agora Amor e Coragem caminham de mãos dadas no quadro da escola, inspirando a caminhada dele e a minha.

O professor continuou, amorosamente e cheio de discrição com as minhas lágrimas.
Pediu um último exercício: escrever numa folha a palavra que resume o que eu vejo no meu filho.
Escrevi: Compaixão.

Saí da sala de alma lavada, pensando que alguma coisa eu e meu marido estamos fazendo certo, afinal de contas.

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